quarta-feira, 24 de outubro de 2012

desencantos...

O horizonte que almejamos talvez não esteja propriamente em apenas olhar distante. Mas acerca de nossos pés, realizar o que precisamos para nos sentir com um pedaço do céu! 
Todos passamos por desencantos! Muitas vezes acreditamos, apostamos em situações que parecem ser eternas em nossa vida. Porém surge a intempérie e nos puxa o tapete, fazendo-nos cair do chão. Não tenho a pretensão de sempre me dar bem, mas gostaria que ao menos as pessoas fossem mais sensitivas e respeitassem mais a história, ou buscassem conhecê-la melhor antes de qualquer julgamento! Tenho percebido que as coisas mais simples da vida, são as que mais sentido tem! Dão sabor e enfeitam nossos olhos! Tudo o que é vivido, é na tentativa de aprender! As situações nos modificam! Cabe a cada um modificar conforme seu coração almeja!

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Doce infância!

É o momento em que fecho meus olhos. Apenas ouço o gotejar da chuva na grama. Tudo me faz voltar à doce infância. Recheada de pipoca com melado na beira do fogão, com chimarrão de erva de carijo e água sempre aquecida pelas brasas do fogão. Coisa linda que isso é. A cozinha na casa da vó ficava cheia. Pai, mãe, tio e tia, os primos vinham passar a tarde com a gente. Chega um vizinho também, aproveitando a chuva pra passear. A conversa é boa, trocam sementes, receitas, plantam, colhem. Os sonhos correm soltos na cuia do chimarrão e na pipoca que escapa das mãos. A noite vem chegando, hora de começar a lida. O vizinho vai indo, as criança vão buscar graveto e lenha pro fogão. Depois tomar banho. Quando o pai e a mãe voltam, trazem leite, mandioca descascada e umas batata doce. A vó tá esquentando a janta, a chaleira tá chiando e o cheiro de café perfuma a casa. Tem pão quentinho que saiu do forno de barro! Saudade!