sexta-feira, 26 de novembro de 2010

desprendimentos ou sei lá o que se pode chamar

Rompi com as correntes que tentavam me prender ao peso de um jugo comum. Abri mão de prender-me aos fúteis, vazios de sentidos e emoção. Juntei-me aos alegres em espírito. Aos que se alegram com o nascer do sol, contemplam o brilho da lua e ficam maravilhados quando, silenciosa, mas encantadora, cai a chuva no final da tarde e deixa a noite mais aconchegante. Gosto de estar com pessoas que se encontram, para no frio do inverno, se aquecerem com calorosos abraços e cafés..Aqueles seres que nos dias mais quentes do ano se reunem e ao frescor da sombra de uma majestosa árvore, deliciam-se com risadas, refrescos e regalias que apenas o verão nos oferece. Gosto de pessoas que em noites estreladas contemplam maravilhadas a escuridão do céu e imaginam, no brilho de cada estrela o brilho dos olhos de seus amigos e amores. Simpatizo com pessoas primaveris, que na sua época prevista exalam seus perfumes, suas cores e completam a harmoniosa sintonia para quem quer se encantar. Pessoas que sabem em seus outonos se desprenderem daquilo que não é mais necessário para si, sem dor ou lamento qualquer, mas devido a sua natureza deixam voltar isso a si mesmo e retornam com mais vigor, com novidades, com brotos novos, frutos viçosos. Pessoas que encontram, buscam, mastigam, digerem seus medos e anseios, seus sonhos e temores, deixam florescer sua simplicidade, sua simplificação, seu sentido, sua sintonia. pessoas que prestigiam, contemplam, admiram a plenitude, a magnitude de um simples, digno, verdadeiro ser humano!

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